ESTER FERREIRA DE MORAIS

Ester Ferreira de Morais:

              Ester,foi a última dos filhos de Quitéria Balbino de Moraes e Balbino Jacintto de Farias, imigrantes portugueses. nasceu em 1911, casou em 1927 aos 16 anos e faleceu em 1943 aos 32 anos de idade.
Ester, professora primária, casou com Pedro Luis da Silva, filho de Luís e Josefa Panema, também residentes no sítio Neves – Jucati-Pe.



                            Ester Ferreira e Pedro Luiz. os pais do profº Durval.

Ester Ferreira e Pedro Luis, tiveram vários filhos, porém, apenas quatro sobreviveram para contar suas  histórias. Os outros foram ceifados pela mortalidade infantil que assolou o Brasil até os anos 60, principalmente no Nordeste brasileiro.
              Os filhos remanescente de Ester são:

                   1-11 Eliseu Ferreira da Silva
                   2-11 Alaíde Ferreira de Araújo
                   3-11 Edvalda Ferreira dos Santos
                   4-11 Durval Ferreira da Silva.

           Dois meses depois do falecimento de Ester ou seja em março de 1943, Pedro Luis casou-se pela segunda vez. Agora, a escolhida foi Maria Benício da Silva, filha de Joaquim Benício e Maria Frazão Benício.
           Maria Benício, uma menina de apenas 15 anos de idade, carinhosamente apelidada de Líu, a qual não tinha condições, nem estrutura para cuidar da casa, do marido e mais quatro enteados. Portanto, sem saber o que fazer diante de tanta responsabilidade, partia sempre para a agressão. Aterrorizando assim os indefesos órfãos, que contavam apenas com 12, 9, 8 e 4 anos de vida. E não tinham a quem pedir socorro, uma vez que era o próprio pai, Pedro Luis quem a autorizava o espancamento até a morte dos indefesos.
    A jovem madrasta, no entanto, era mais misericordiosa, pois sendo detentora de tanto poder, nunca espancou ninguém. A tortura era psicológica, com uso de palavras degradantes, chingamentos, mau humor, excesso de trabalho e apelidos repugnantes, que o próprio malvado Pedro, a ensinava e dela cobrava a aplicação dos mesmos.

    Pedro Luis, tinha apenas uma clara intenção: ficar sozinho com sua nova família. Portanto, todos esses motivos, culminaram com a saída dos órfãos, da pseudo casa paterna e a sua inevitável dispersão, sendo atirados ao vento e entregues á própria sorte.

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